terça-feira, 30 de novembro de 2010

Jaspers

Tenho prova de Psicopatologia Fenomenológica amanhã.
Mal fui pra aula e não tenho nenhum texto. Entendo Husserl, entendo Heidegger e entendo Carl Rogers. Não sei muito sobre Jaspers. Nada, na verdade.

Não sei se olho pra Wikipédia, no google, sei lá. Ai meu Deus!!!

Há quem diga que seria eu um completo vagabundo. Nem discordo se me chamarem de vagabundo, mas completo...


Ora, se a um mês atrás escrevi um artigo científico em uma semana por causa de umas besteiras muito grandes que um professor falou em sala de aula.

Se eu estou arriscando não conseguir tirar a carteira de motorista pra não faltar as reuniões de campo da pesquisa, com os jovens da escola pública Santa Luzia.

Se a minha quebra de pré-requisito não foi aceita e não posso fazer Estágio, mas, ainda assim, independente disto, eu quero ir pra Escola da professora Luciana Lobo ser um dos facilitadores mesmo sem estar matriculado em Estágio, sem ganhar crédito nem nada institucionalmente e sabendo que ao invés de passar um ano e meio terei que passar dois anos na escola.

Ora, que me importa Jaspers? Ainda mais vindo que um professor que consegue muitos adjetivos para si menos bom e suas variavéis.

Sinceramente? Quem me considerar um completo vagabundo, preso na sua visão de só enxergar o mundo por créditos, certificados e IRA, não me interessa em nada e não tem meu respeito pela opinião.
A alegria que outrora me trouxeste...

Perdeu-se...

resta a lembrança.
Minha memória ruim, mesmo ruim, péssima
me impede de esquecer teus olhos, teus sorriso, tua voz
teus gemidos de alegria e o jeito como olha quando quer alguma coisa
de criança que quer um doce e pede.

Um rosto de criança meiga e inocente.

Eu me esqueço de tudo, menos de te esquecer.
Um dia esquecerei? Provavelmente,
mas hoje cada nervo e músculo do meu corpo
não quer te esquecer.

Meu feliz sofrimento.

Pandora fez mal.
Pois quando abriu a caixa deixou escapar todos os males
menos, dentre tantos e tantos males, o pior

A ESPERANÇA.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Final de Semestre

Poesia
Poesia
Poesia
Poesia


Poesia
Poesia
Poesia
Poesia
Trabalho
Poesia


Poesia
Poesia
Trabalho
Poesia
Trabalho
Trabalho
Poesia


Poesia
Trabalho
Poesia
Trabalho
Poesia
Trabalho
Poesia



Trabalho
Poesia
Trabalho
Poesia
Trabalho
Poesia
Trabalho





Trabalho
Poesia
Trabalho
Trabalho
Poesia
Trabalho
Trabalho



Trabalho
Trabalho
Trabalho
Poesia
Trabalho



Trabalho
Trabalho
Trabalho
Poes...
Trabalho
Trabalho
Poe...
Trabalho
Trabalho
P...
Trabalho
Trabalho
...
Trabalho




Trabalho
Trabalho
Trabalho
Trabalho
Trabalho

sábado, 20 de novembro de 2010

Queria postar alguma coisa. Como que para cobrir o que tá aí embaixo. Mas creio que nada vai sair.

Ai ai, Slides de Psicanálise, Auto-escola, pesquisa, extensão, ca, abaixo assinado.

E uma falta enorme.

OCO

Escrevo
Escrevo
escreve no escuro do meu quarto
com o coração na escuridão.

Hoje foi um dia como outro
ou os outros deveriam ser como este dia.

Oco

Eu observei meus atos ocos
e meu vazio futuro.
Me sinto mal.
Não há nada além de solidão.
E as escolhas são
sofrer
ou anestesiar-se.

Não tenho, no momento, como escrever palavras bonitas.
Não tenho, no momento, como possuir fé em nada.
Não tenho, no momento, nada

OCO

Apenas vazio e solidão
eu sofro pelos outros ou sofro por mim?
Estou sofrendo pelo meu avô
ou apenas por mim mesmo?

Meu avô...

Ele mal anda.
Ele mal vê. Mal escuta.

Meu avô vive um solitário final de vida
Solidão.

Onde estão os amigos dele?
Os vizinhos?
Alí só está um pobre ser
que mal consegue andar,
enxegar,
ouvir,
se comunicar.

Solidão, infinita solidão.
Viver oco.

Mas eu sofro por mim.
Na verdade

meu avô era brigado, a mais de anos e anos
com o irmão
e quando o irmão morreu, meu avô não foi ao funeral nem ao enterro.
Preferiu ficar em casa.

Eu tenho um irmão com quem estou brigado
e não espero isto mudar.
Talvez, se ele morresse, eu preferisse ficar em casa a ir ao seu funeral.

Me dói no momento, isto.
Que ao olhar para o meu avô
observo, na verdade, meu próprio futuro.

Observo minha morte solitária
e o estender do meu pulso e pulmão, para além da minha morte

Nesse cotidiano de silêncios velados
- cujos meus serão piores, pois não terei filhos
nas paredes mortas de uma casa da qual não sairei por meses
no passar de horas e dias e meses vazios

deste não-viver oco.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Desabafo Rápido 2

Hoje recebi uma ligação, pela manhã. Era a mulher ligando da Auto-escola, querendo marcar a primeira aula de direção após um mês desde que procurei a auto-escola com os documentos.

Segundo ela, a aula deve ser quarta-feira à tarde e eu não posso faltar em nenhuma hipótese, pois o inicio do meu processo é de Janeiro, e em breve o DETRAN vai entrar em recesso, pois Dezembro já está chegando.

O problema é que quarta eu tenho campo da pesquisa, o terceiro de cinco encontros. E, além de eu ADORAR a pesquisa, por motivo de doença tive que faltar o encontro de campo desta semana por motivo de doença.

Pelo que eu entendi, se eu faltar já era. E não existe outro horário para a primeira aula (mesmo eu tendo a sexta-feira INTEIRA livre - manhã e tarde). E ela foi arrumar uma aula para mim um mês depois, putz, eu tinha um mês de quartas livres!

O que leva a questão central deste post que é: tenho que escolher para onde ir quarta: ou para duas aulas de direção, em que meu pai pagou 1000 reais, ou para um encontro de um grupo focal com jovens de escola pública com o tema Sexualidade e Mídia.

Sinceramente, eu mal faço idéia do que fazer. Vou viajar pra Canafístula (interiorzão do Ceará) fazer Extensão com os jovens da EPC (Escola Popular Cooperativa) e quando eu voltar amanhã, aí sim eu vejo se penso sobre o que fazer, se sobrar tempo após fazer os Slides do caso Leonardo da Vinci (É Freud!).

Ai ai

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Um Mês

Falta um mês. Um mês! Me dei conta disto hoje.

Passei os ultimos dois dias doentes. Mas não é isto que rouba o meu tempo.
De certa forma, a doença também me salvou.

Mas, enfim, falta um mês! Uma semana, antigamente, era tempo o bastante para um livro. Mas eu mudei, infelizmente eu mudei, e não sei se um mês seria tempo o bastante para duas ou três poesias.

Mas como eu mudei...

A questão não é então encarar a mudança de forma essêncialista, mas, sim, política. O que fala? Para onde aponta? Como se posicionar frente a isto?

Quem sou eu? Quem gostaria de ser? Por quê? Com que fim?


Todos morremos. FATO. E isso não me foge da mente sempre que eu paro para pensar nessas questões de sentido da vida e tal. Porque, se morremos, e se podemos morrer a qualquer momento, quando menos esperarmos, e, talvez, nada poderemos fazer quando o conflito com a morte chegar, de forma que a finitude seria apenas inevitável... enfim, se podemos morrer a qualquer segundo, como estou vivendo a minha vida? Como me faço presente na vida das pessoas? E daqueles que amo? Aproveito as oportunidades? Como serei lembrado, que frutos deixarei? O que eu gostaria que fosse a ultima frase dita por mim na minha existência?

Enfim, ufa! Que viagem!
Acho que o essencial, para mim, neste momento - neste segundo - é pensar em como aproveitar e construir em cima do agora.

...porque talvez um mês possa nem chegar.

sábado, 13 de novembro de 2010

Desabafo rápido

O ser que escreve a história da minha vida tá de sacanagem comigo.
Falo isto, SE existir algo maior que faz as coincidências da vida acontecerem. SE existir esta força maior, então ela realmente adora tirar uma com a minha cara.

Estava no msn, conversando havia meia hora e então eu soltei a pergunta. A pergunta que eu queria fazer, a pergunta que seria seguida de um momento de tensão.

Aí, a internet caí, um segundo após eu lançar a pergunta e só volta uns 40 minutos depois. Obviamente ele não estava mais lá e, como caiu, se ele escreveu algo, eu não posso ler.

Definitivamente, esta entidade, SE existir, adora rir da minha cara.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Sobre escrever

Eu prometi umas poesias. Mas sinto extrema dificuldade de escrevê-las.

O motivo, creio eu, sou eu. Conforme escrito em uma delas, eu roubo meu próprio tempo. Músicas, textos que nunca serão lidos, coisas que nunca serão esquecidas. Eu gasto meu tempo de estudo fazendo outras coisas e o meu tempo livre recuperando os estudos.

Nunca meus estudos foram tão avacalhados.

Estava me segurando para não escrever este post ontem, não sei porque. Me arrependo, pois se ele tivesse saído ontem, creio que talvez fosse mais livre e mais expressivo. Mas ontem já passou e eu tenho é o hoje para agir. Ai, o hoje...

Enfim, devo poesias. A mim mesmo, a um amigo, ao universo, ao meu "super-id-ego".

Devo poesias, mas primeiro devo brincar de policia e ladrão e conseguir de volta coisas que roubo de mim mesmo.

Ai, minha vida deveria ser uma poesia, mas, as vezes, tenho medo de que ela seja uma piada.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Poesia Acidental (Sem título)(assim como faltam títulos a todas as ausências)

Hoje o vi no Shopping Benfica. Tal ocorrido me leva a escrever estas linhas. É a primeira poesia que escrevo para Magdiel, apesar dos 5 meses que passamos juntos e 1 mês que passamos separados – o que reforça minha teoria de que não sei escrever sobre nada que me faz feliz.


Meus pensamentos andavam
Como meus olhos
Pelos lugares
Pela parada
Meus pensamentos
Naquele momento
Estavam em você.
Meus pensamentos estavam
Nas saudades que sinto
No desejo de lhe ver
Mais uma vez lhe ver
Um mês passou e eu mal pisquei meus olhos
E dentro desta eternidade eu me pergunto
Sobre esse vazio.

Definitivamente, falta uma vida na minha vida!

E foi quando o vi
Naquele segundo estranho
Naquele Shopping
Meus pensamentos estavam em você
Na minha vontade de lhe rever
E você me apareceu
Sentado em um banco
Conversando com os amigos.

Naquele segundo, por um segundo
Meus pés fraquejaram de leve
Faz tanto tempo...

Virei o olhar, virei o corpo
Não quis aquele desejado encontro
- por hoje

Mas eu percebi a ausência
Faz tanto que eu não sei mais
Faz tanto que não ouço sua voz
Faz tanto que não recebo brincadeiras
Eu achava que nesta hora você estaria em aula
Não sei mais da sua vida.

Me dei conta desta ausência.
Dei-me conta da saudade

Sim, o futuro é imenso
Mas às vezes
O presente pequeno
Pesa mais.

domingo, 7 de novembro de 2010

Valsa

A Valsa, a sublime valsa, a doce e cruel valsa: http://www.youtube.com/watch?v=RD3WwM6l1J0

Um dia, espero encontrar alguém que dance esta valsa comigo. Em um sorriso, em um toque, em um olhar.

Meus sentimentos meio que tentam me convencer que eu já encontrei esta pessoa, e que, na verdade, eu quem não fui capaz de dançar plenamente a música. Mas eu disfarço, faço graça, e eu finjo que não acredito.

O futuro é tão imenso.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Compartilhando uma beleza

Esta música me toca.
Sei que não é grande coisa no universo, mas ela, até pela forma como cheguei a conhecê-la, pelas lembranças que me remetem, pela história que ela carrega em si nas suas notas, me toca.

http://www.youtube.com/watch?v=ZcFgelgVJ9Q

Somedey The Dream Will End - Final Fantasy X OST

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Memórias e passos

Hoje comecei a caminhar. Comecei assim, como quem não quer nada, disfarçando o desejo de perder uns dez quilos e voltar a possuir o mesmo corpo de antes.
Eu, humano que sou, gosto de as vezes me iludir.

Caminhei sozinho. A priori eu queria uma compania e tentei possuí-la.
Alan não quis caminhar (sedentário, nunca perderá dez quilos! - falsamente jogo falsa maldição), Xinha tinha Biodança, a Cobra tinha grupo de estudos e o Bruno, não o chamei porque ele ainda não me pediu desculpas pelos seus pecados mortais.


Então lá estava eu. Decidido a caminhar, e perder quilos.
Fui sozinho mesmo. Decidi curti-la.


A maior parte das pessoas fogem da solidão, mas eu, de certa forma, me tornei amigo dela. Creio que existe uma solidão boa no mundo.

Caminhei cantando, depois pensando no quanto ainda teria que me tormentar.
Caminhei.

Caminhando, as vezes, imaginava os dois do meu lado. Ora um, ora outro. Meus amores.

A diferença entre amores e paixões é que as paixões se concretizam na carne enquanto os amores no sorriso. E é possível que hajam amores que não são paixões e paixões que não são amores. Tudo seria possível neste mundo de infinitas possibilidades.

E, no momento, eu, sozinho, estava curtindo a minha ilusão.

Mas ilusões não são vida! São pedaços de memórias que tentamos manter e são reconfortantes. Mas não são vida.


"Memories are nice, but this is all they are: memories"


Amanhã pretendo caminhar novamente. Não procurarei fugir exaustivamente da solidão. Talvez me iluda um pouco durante minha caminhada (ou compre um mp4 com fones). Mas, quer saber? Sem pressa. Sem pressa de não estar sozinho, sem pressa de não recorrer às memórias, sem pressa em perder dez quilos.



Então, hoje comecei a caminhar. Comecei assim, como quem não quer nada, disfarçando o meu desejo de, humano que sou, me iludir e permanecer sozinho.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Dia Dois

Hoje, dia 02 de Novembro de 2010, dia de finados, eu completaria seis meses de namoro.

Dia 04, completarei um mês de solteiro.

Nem faço idéia porque estou escrevendo estas coisas.
Na verdade, acho que tenho. Tive um insight hoje pela manhã ou ontem antes de dormir. É que no fundo no fundo eu sinto muito sua falta, no fundo no fundo o que eu mais queria era poder voltar, mas no fundo no fundo não quero admitir isto para mim mesmo.

Porque eu decidi que eu não teria esperanças. Porque eu decidi que eu não correria atrás, que eu não iria pedir para voltar. E tudo aquilo que eu decido eu levo até o fim. Por mais que, no fundo no fundo do meu coração, eu queira voltar atrás.

Hoje é dia de finados.
Hora de enterrar de vez certas coisas

e pessoas