quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Um Mês

Falta um mês. Um mês! Me dei conta disto hoje.

Passei os ultimos dois dias doentes. Mas não é isto que rouba o meu tempo.
De certa forma, a doença também me salvou.

Mas, enfim, falta um mês! Uma semana, antigamente, era tempo o bastante para um livro. Mas eu mudei, infelizmente eu mudei, e não sei se um mês seria tempo o bastante para duas ou três poesias.

Mas como eu mudei...

A questão não é então encarar a mudança de forma essêncialista, mas, sim, política. O que fala? Para onde aponta? Como se posicionar frente a isto?

Quem sou eu? Quem gostaria de ser? Por quê? Com que fim?


Todos morremos. FATO. E isso não me foge da mente sempre que eu paro para pensar nessas questões de sentido da vida e tal. Porque, se morremos, e se podemos morrer a qualquer momento, quando menos esperarmos, e, talvez, nada poderemos fazer quando o conflito com a morte chegar, de forma que a finitude seria apenas inevitável... enfim, se podemos morrer a qualquer segundo, como estou vivendo a minha vida? Como me faço presente na vida das pessoas? E daqueles que amo? Aproveito as oportunidades? Como serei lembrado, que frutos deixarei? O que eu gostaria que fosse a ultima frase dita por mim na minha existência?

Enfim, ufa! Que viagem!
Acho que o essencial, para mim, neste momento - neste segundo - é pensar em como aproveitar e construir em cima do agora.

...porque talvez um mês possa nem chegar.

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